A dança sagrada

Sou a arte inacaba de uma natureza crua

Rude ser inerte às obras magnecentes

Estranho sentimento imerso em partes inocentes

Sabendo atrocidades em vastos céus cinzentos

Narrando tormendos em momentos e acontecimentos

Não importante à vontade inerente ao ser

E se ser comprime a bondade latente

Ao mau que te espreita destarte ao Gênese

Ao passo e ao encontro escuro inconciente

Ingrime subida razão da senda trandescedente

Deixaste a malicia; indecisão e acaso buscaste

Não restanto fresta de odio nestas vistas e veredas

Andastes...

Tratares todos de modo qual nunca planejaste

Ao Sol

Irmão amado inclandecente globo de meus olhos

Porção de vida brilhante

Razão deste meu estado

Cansado...

Ilumina-se tristezas e alardes

Sou o ser que tenta e desvenda...

Tais atrocidades remoendo castidades

Mitigando às tardes...corroendo pensamentos

Distante por do sol alimenta o fel que te sustenta

Luar amado maldito maldizendo dias e noites sorrateiras

Na vaga calado se deita... atravessa horizontes

Descansa na senda...ouvindo florestas e campos e estrelas

Sou só alma amada por Deus

Diluvio divino em pensamentos

Em suspiros arrepios arrependimentos

Dança sagrada dos ritos infinitos

Ponteiros circulando o meu destino

A cada ponto batendo e tecendo meu infinito

Presente...

Pressente...

Acaba...