Chão de nuvens - Um duo
Nebulosas intensas nuvens
Fazendo desenhos na imaginação
Esvoaçam no escuro chão
Enchendo-me de ilusão
Como suave brisa elas vêm
Evaporam gotas de emoção
Dando esperança no meu coração
No ar a singela inspiração...
Abre uma cortina de fumaça
Que tudo perpassa em graça
Algodão doce da infância
Ao fazê-lo sentir a presença
Que está solta como sentença
De que ela virá e aparecerá!
Com o brilho reluzente nos olhos
Espalhando no ar a esperança
Nuvens rosa, azul ou branca
Como canto, música ou dança...
No perfume que vem... Avança!
Desperta cheiro languido pudico
Próprio do coração infantil
Puro, inócuo em devaneio
Alegre, feliz e festeiro.
Tênue... Meio denso e lúdico
Que logo enternece e aquece
Faz ajoelhar o poeta em prece
Ficando cativo... Rascunha versos
Borbulhados lá do seu íntimo
Dos subterrâneos do mundo
Onde habitam as essências
Eclodem as palavras escondidas
Numa vã e insana tentativa...
Aperta o gatilho da poesia
Para atingir o coração da amada
Com seu grito sussurrado e mudo
Tateia, anseia, sonha, preenche...
Os espaços para nela chegar
Tocar leve em seus ouvidos...
Envolvendo-a até se entregar...
Está todo seduzido e seduzindo
Ao ver a musa entre as nuvens
Ao som dos mais lindos hinos
Vindo... Toda meiga e sorrindo...
Na prancha... Leve e flutuando
Vem me abraçar!
Du: Margareth Ribas e Hildebrando Menezes
Nebulosas intensas nuvens
Fazendo desenhos na imaginação
Esvoaçam no escuro chão
Enchendo-me de ilusão
Como suave brisa elas vêm
Evaporam gotas de emoção
Dando esperança no meu coração
No ar a singela inspiração...
Abre uma cortina de fumaça
Que tudo perpassa em graça
Algodão doce da infância
Ao fazê-lo sentir a presença
Que está solta como sentença
De que ela virá e aparecerá!
Com o brilho reluzente nos olhos
Espalhando no ar a esperança
Nuvens rosa, azul ou branca
Como canto, música ou dança...
No perfume que vem... Avança!
Desperta cheiro languido pudico
Próprio do coração infantil
Puro, inócuo em devaneio
Alegre, feliz e festeiro.
Tênue... Meio denso e lúdico
Que logo enternece e aquece
Faz ajoelhar o poeta em prece
Ficando cativo... Rascunha versos
Borbulhados lá do seu íntimo
Dos subterrâneos do mundo
Onde habitam as essências
Eclodem as palavras escondidas
Numa vã e insana tentativa...
Aperta o gatilho da poesia
Para atingir o coração da amada
Com seu grito sussurrado e mudo
Tateia, anseia, sonha, preenche...
Os espaços para nela chegar
Tocar leve em seus ouvidos...
Envolvendo-a até se entregar...
Está todo seduzido e seduzindo
Ao ver a musa entre as nuvens
Ao som dos mais lindos hinos
Vindo... Toda meiga e sorrindo...
Na prancha... Leve e flutuando
Vem me abraçar!
Du: Margareth Ribas e Hildebrando Menezes