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ODE AO AMOR UNIVERSAL
JB Xavier
Ó criaturas que habitais a Terra,
Ó bilhões em que vos transformastes,
Acaso não vedes a mão poderosa do Criador
No gigantesco dossel estrelado
Com que Ele presenteia a noite?
Ó insensatos que vos arvorastes em poderosos,
Acaso não vedes o inseto que sois diante do Poder Universal?
Quem vos deu o direito de pensar serem deuses?
Ó cegos que vos negais a ver a insignificância que sois,
Olhai para além das estrelas,
Para além do tempo,
Para além de qualquer distância,
Pois é lá que o Senhor do Universo habita,
Já que expulso foi de vossos corações!
Descei do fátuo pedestal dourado
Em que insensatamente vos erguestes,
E curvai-vos diante do poder que d’Ele emana...
Ó néscios, que pretendeis grandeza,
Vírus, eis o que sois,
Adoecendo a Criação com a qual Ele vos presenteou...
Vede a pestilência em que vos transformastes...
Não há mais sorrisos em vossos rostos,
E vossos semblantes transformaram-se em máscaras
Atrás das quais escondeis vossos vícios...
Ó deformidades, que já não mais ouvem
O despertar das flores,
Que não mais veem o adejar
Dos pássaros sobrevoando o milagre da vida!
Que fizestes com a dádiva do viver?
Que fizestes com vossos sentidos,
Que já não sentem mais o mau cheiro
Das imundícies que produzis?
Que já não ouvem mais a sutileza do fluir da vida?
Que já não mais degustam o sonho?
Que fizestes com vossas mãos,
Para perderem a capacidade de acariciar?
Com vossos olhos,
Para perderem a capacidade de ver
A grandeza que há para além da visão?
Entrastes nesta vida ébrios de esperanças,
E muitas habilidades
Vos foram entregue gentilmente pelo Ser Superior...
Que fizestes com elas?
Onde as abandonastes?
Por que quantia irrisória e imediata
Vendestes vossos mais auspiciosos sonhos?
Trocai, ó néscios, a arma pelo abraço,
A careta pelo sorriso,
A agressão pelo carinho,
A pressa pelo suave fluir
A aspereza pela sensibilidade,
E voltai às vossas origens,
Onde éreis apenas pureza de intenções...
Trazei de volta vossa infância aos vossos corações,
E buscai a concórdia ,
Porque não há atalhos no caminho da paz interior...
Inclinai-vos com reverência à Luz Maior,
Porque mesmo que não chegueis a compreender,
Sois todos uma só consciência,
Um só caminho,
Um só sonho...
Abraçai-vos e regozijai-vos ó bilhões,
Porque, como o vento, passareis,
E se tiverdes vivido sem consciência,
Passareis como a nuvem, sem deixar rastro...
Não sentis o Criador, ó loucos?
Talvez seja porque não mais levantastes o olhar
Para o manto estrelado de uma noite iluminada...
Ou talvez porque não há mais silêncio em vosso mundo particular
Que vos permita ouvir o próprio coração...
Quem sois para vos nominares líderes e condutores,
- religiosos ou políticos –
Se nem de vossas próprias vidas sabeis a direção?
Passareis, certamente,
Como o pó levado pelo vento!
Observai, ó surdos e cegos, o equilíbrio do universo,
E a poeira cósmica que sois!
Credes realmente que vossas perseguições pessoais,
Individualistas e inúteis,
Se sobrepõe à ordem universal das coisas?
Baixai, portanto, vossas armas,
Abandonai à beira de algum caminho obscuro
O ódio e a indiferença que habitam vossos corações.
Percebei a magia que vos rodeia
No ar transformado em vida,
No adeus transformado em lágrima,
No oceano transformado em chuva,
No perdão transformado em amor,
E amai, ó bilhões!
Não há nenhuma esperança para vós,
Nenhum progresso,
Nenhum caminho em direção a Ele,
Se, em vossa jornada pela vida
Não incluirdes o Amor...
* * *
ODE TO UNIVERSAL LOVE
JB Xavier
Oh creatures that inhabit the earth,
O you who become billions,
Can’t you see the mighty hand of the Creator
In the giant starry canopy that he gave to the night?
Oh foolish that think to have power,
Can not you see the insect that you are before the Universal Power?
Who gave you the right to think you can be gods?
O you poor blind people who deny to see that you are a just a insignificance,
Look beyond the stars,
Besides the time, apart from any distance,
For it is there that the Lord of the Universe dwells,
Since it was kicked out of your hearts!
you must descend the fatuous golden pedestal!
In which you have erected yourself foolishly
And bow down before the power that emanates from Him ...
O fools, who claim to greatness
Viruses, that's what you are,
infecting the Creation which He gave you...
Behold the pestilence you became…
There is no more smiles on your lips,
And your faces became masks
that try to hide you behind your addictions ....
O deformities, which no longer hear
The blooming of flowers,
They no longer see the flicker
Of birds flying over the miracle of life!
What did you do with the gift of life?
What did you do with your senses
That no longer feels the smell of dirt that you produces?
Where are you,
That no longer hear more the subtlety of the flow of life?
That no longer feel the sweet taste of the dream?
what did you do with your hands,
so it lose the ability to caress?
With your eyes,
That have lost the ability to see
The greatness that there is beyond the vision?
You have entered this life drunk with hope,
And a lot of skills
Was kindly delivered you by God ...
What have you done with them?
Where did you forsake it?
You sold your most auspicious dreams
for a ridiculous price!
Change, Oh fools, the gun by embrace,
The grimace by smiling,
The aggression by affection,
The crazy rush by the soft flow
The roughness by the sensitivity,
And turn back to your origins,
Where you were just pure intentions...
Bring back your childhood into your hearts,
And seek concord,
Because there are no shortcuts on the path to inner peace...
Incline yourselves with reverence to the Greater Light,
Because even you cannot to understand,
Everybody is just one consciousness,
One path,
One dream...
Embrace yourselves and rejoice oh you billion
Because as a quick wind, you'll die
And if you have lived without conscience
You'll let this world like a cloud, without a trace...
Do not feel the Creator, Oh fools?
Maybe it's because you never look up,
For the sacred mantle of a starry night,
Or maybe because there is no more silence in your private world
That permit you hear your own heart ...
Who you think you are to become leaders
- Religious or political -
If neither of your own lives you know the direction?
You will die, certainly,
Like the dust carried by the wind!
Behold, oh deaf and blind, the balance of the universe,
And the cosmic dust that you are!
Really believe that your personal pursuits,
Individualists and useless
Are larger than the universal order of things?
So, put your weapons down,
And abandon the hatred and indifference
That inhabits your hearts the verge of some Forgotten path.
Try to discover the magic that surrounds you
In the air that became in life
In the goodbye transformed into tear,
In the ocean that turned into rain
In forgiveness transformed into love,
And begin to love each other, oh billion!
There is no hope for you,
No progress,
No way toward Him
If, in your journey across the life,
You does not include love...
* * *
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ODE AO AMOR UNIVERSAL
JB Xavier
Ó criaturas que habitais a Terra,
Ó bilhões em que vos transformastes,
Acaso não vedes a mão poderosa do Criador
No gigantesco dossel estrelado
Com que Ele presenteia a noite?
Ó insensatos que vos arvorastes em poderosos,
Acaso não vedes o inseto que sois diante do Poder Universal?
Quem vos deu o direito de pensar serem deuses?
Ó cegos que vos negais a ver a insignificância que sois,
Olhai para além das estrelas,
Para além do tempo,
Para além de qualquer distância,
Pois é lá que o Senhor do Universo habita,
Já que expulso foi de vossos corações!
Descei do fátuo pedestal dourado
Em que insensatamente vos erguestes,
E curvai-vos diante do poder que d’Ele emana...
Ó néscios, que pretendeis grandeza,
Vírus, eis o que sois,
Adoecendo a Criação com a qual Ele vos presenteou...
Vede a pestilência em que vos transformastes...
Não há mais sorrisos em vossos rostos,
E vossos semblantes transformaram-se em máscaras
Atrás das quais escondeis vossos vícios...
Ó deformidades, que já não mais ouvem
O despertar das flores,
Que não mais veem o adejar
Dos pássaros sobrevoando o milagre da vida!
Que fizestes com a dádiva do viver?
Que fizestes com vossos sentidos,
Que já não sentem mais o mau cheiro
Das imundícies que produzis?
Que já não ouvem mais a sutileza do fluir da vida?
Que já não mais degustam o sonho?
Que fizestes com vossas mãos,
Para perderem a capacidade de acariciar?
Com vossos olhos,
Para perderem a capacidade de ver
A grandeza que há para além da visão?
Entrastes nesta vida ébrios de esperanças,
E muitas habilidades
Vos foram entregue gentilmente pelo Ser Superior...
Que fizestes com elas?
Onde as abandonastes?
Por que quantia irrisória e imediata
Vendestes vossos mais auspiciosos sonhos?
Trocai, ó néscios, a arma pelo abraço,
A careta pelo sorriso,
A agressão pelo carinho,
A pressa pelo suave fluir
A aspereza pela sensibilidade,
E voltai às vossas origens,
Onde éreis apenas pureza de intenções...
Trazei de volta vossa infância aos vossos corações,
E buscai a concórdia ,
Porque não há atalhos no caminho da paz interior...
Inclinai-vos com reverência à Luz Maior,
Porque mesmo que não chegueis a compreender,
Sois todos uma só consciência,
Um só caminho,
Um só sonho...
Abraçai-vos e regozijai-vos ó bilhões,
Porque, como o vento, passareis,
E se tiverdes vivido sem consciência,
Passareis como a nuvem, sem deixar rastro...
Não sentis o Criador, ó loucos?
Talvez seja porque não mais levantastes o olhar
Para o manto estrelado de uma noite iluminada...
Ou talvez porque não há mais silêncio em vosso mundo particular
Que vos permita ouvir o próprio coração...
Quem sois para vos nominares líderes e condutores,
- religiosos ou políticos –
Se nem de vossas próprias vidas sabeis a direção?
Passareis, certamente,
Como o pó levado pelo vento!
Observai, ó surdos e cegos, o equilíbrio do universo,
E a poeira cósmica que sois!
Credes realmente que vossas perseguições pessoais,
Individualistas e inúteis,
Se sobrepõe à ordem universal das coisas?
Baixai, portanto, vossas armas,
Abandonai à beira de algum caminho obscuro
O ódio e a indiferença que habitam vossos corações.
Percebei a magia que vos rodeia
No ar transformado em vida,
No adeus transformado em lágrima,
No oceano transformado em chuva,
No perdão transformado em amor,
E amai, ó bilhões!
Não há nenhuma esperança para vós,
Nenhum progresso,
Nenhum caminho em direção a Ele,
Se, em vossa jornada pela vida
Não incluirdes o Amor...
* * *
ODE TO UNIVERSAL LOVE
JB Xavier
Oh creatures that inhabit the earth,
O you who become billions,
Can’t you see the mighty hand of the Creator
In the giant starry canopy that he gave to the night?
Oh foolish that think to have power,
Can not you see the insect that you are before the Universal Power?
Who gave you the right to think you can be gods?
O you poor blind people who deny to see that you are a just a insignificance,
Look beyond the stars,
Besides the time, apart from any distance,
For it is there that the Lord of the Universe dwells,
Since it was kicked out of your hearts!
you must descend the fatuous golden pedestal!
In which you have erected yourself foolishly
And bow down before the power that emanates from Him ...
O fools, who claim to greatness
Viruses, that's what you are,
infecting the Creation which He gave you...
Behold the pestilence you became…
There is no more smiles on your lips,
And your faces became masks
that try to hide you behind your addictions ....
O deformities, which no longer hear
The blooming of flowers,
They no longer see the flicker
Of birds flying over the miracle of life!
What did you do with the gift of life?
What did you do with your senses
That no longer feels the smell of dirt that you produces?
Where are you,
That no longer hear more the subtlety of the flow of life?
That no longer feel the sweet taste of the dream?
what did you do with your hands,
so it lose the ability to caress?
With your eyes,
That have lost the ability to see
The greatness that there is beyond the vision?
You have entered this life drunk with hope,
And a lot of skills
Was kindly delivered you by God ...
What have you done with them?
Where did you forsake it?
You sold your most auspicious dreams
for a ridiculous price!
Change, Oh fools, the gun by embrace,
The grimace by smiling,
The aggression by affection,
The crazy rush by the soft flow
The roughness by the sensitivity,
And turn back to your origins,
Where you were just pure intentions...
Bring back your childhood into your hearts,
And seek concord,
Because there are no shortcuts on the path to inner peace...
Incline yourselves with reverence to the Greater Light,
Because even you cannot to understand,
Everybody is just one consciousness,
One path,
One dream...
Embrace yourselves and rejoice oh you billion
Because as a quick wind, you'll die
And if you have lived without conscience
You'll let this world like a cloud, without a trace...
Do not feel the Creator, Oh fools?
Maybe it's because you never look up,
For the sacred mantle of a starry night,
Or maybe because there is no more silence in your private world
That permit you hear your own heart ...
Who you think you are to become leaders
- Religious or political -
If neither of your own lives you know the direction?
You will die, certainly,
Like the dust carried by the wind!
Behold, oh deaf and blind, the balance of the universe,
And the cosmic dust that you are!
Really believe that your personal pursuits,
Individualists and useless
Are larger than the universal order of things?
So, put your weapons down,
And abandon the hatred and indifference
That inhabits your hearts the verge of some Forgotten path.
Try to discover the magic that surrounds you
In the air that became in life
In the goodbye transformed into tear,
In the ocean that turned into rain
In forgiveness transformed into love,
And begin to love each other, oh billion!
There is no hope for you,
No progress,
No way toward Him
If, in your journey across the life,
You does not include love...
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