A dama!


Depois que perdi
Minha adorável dama...
Fiquei na escuta
Mas sem drama

Meio na espreita

Consciência suspeita!
Sem mais disputa
Sim! Àquela astuta
Malandra e sensual

Sumiu do meu ritual

Metida a batuta
Faz-se sensacional...
Cheia de trutas
Que aprecia a fruta

Lambe as escritas

Envolve à risca
É dita chegada a poeta
Nos escuros da vida
Mas é trivial

Sempre bandida

Dona da hora sentida
Em vozes malditas
Amante e querida
Em noites vencidas

Choradas e sofridas

Sua falta é carnal.
Só uma pergunta
Onde será que anda...
Àquela minha dama?

Avisa à bendita

Que saudades se avista
Ai dela na minha pista...
Poetisa bacana e esperta
Levada da breca nas festas

Requebros dela me embesta

Que com certeza não presta
Mas mando um beijo na testa.

E assim continua a festa...

Duo: Marguerrita Aranha e Hildebrando Menezes
Navegando Amor e Marguerrita Aranha
Enviado por Navegando Amor em 18/01/2013
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