PERDIDO NA NOITE
Enlouquecidos pensamentos
Que chegam aqui pelo vento
Esvoaçando novos sentimentos
Despertando um mar de tormentos
Com a tênue lua gemendo
Jogando-me madrugada adentro
Na imensidão do meu eu escuro
Estrelas ali cintilam no espaço
Já não sei quem sou e o que faço
Escrevo como terapia até confesso
E desço pela goela um vinho seco
Que engulo sentindo-me um trapo
Escorrendo rubro nos meus traços
Será que consigo juntar meus cacos?
Para onde irei navegar a nau...
Nesta tempestade que corrói a alma
Como converter os erros em acertos
Para que a paz seja de novo morada
Arrancando de mim todo este caos?
Entre goles e soluços eu a busco
Um porto... Uma ilha... Jogar âncoras
Mãos e pele sangrando pelo cansaço
Onde aportarei a este meu barco?
E a interrogação logo cá aflora
Fico aqui à procura ou vou embora
Entorno de vez esta gélida garrafa?
Agora já sinto agradável sabor do néctar
Que escorre suave pelos meus lábios
Aquecendo meu irrequieto coração
Boa noite! Amarga e cruel solidão...
Por favor, me deixe dormir sossegado.
Com meus sonhos ébrios e inebriados
Não me acorde para sentir essa confusão
Motivada pelo descompasso da emoção...
Da profunda e indecifrável aflição.
Duo: Margareth Ribas e Hildebrando Menezes
Enlouquecidos pensamentos
Que chegam aqui pelo vento
Esvoaçando novos sentimentos
Despertando um mar de tormentos
Com a tênue lua gemendo
Jogando-me madrugada adentro
Na imensidão do meu eu escuro
Estrelas ali cintilam no espaço
Já não sei quem sou e o que faço
Escrevo como terapia até confesso
E desço pela goela um vinho seco
Que engulo sentindo-me um trapo
Escorrendo rubro nos meus traços
Será que consigo juntar meus cacos?
Para onde irei navegar a nau...
Nesta tempestade que corrói a alma
Como converter os erros em acertos
Para que a paz seja de novo morada
Arrancando de mim todo este caos?
Entre goles e soluços eu a busco
Um porto... Uma ilha... Jogar âncoras
Mãos e pele sangrando pelo cansaço
Onde aportarei a este meu barco?
E a interrogação logo cá aflora
Fico aqui à procura ou vou embora
Entorno de vez esta gélida garrafa?
Agora já sinto agradável sabor do néctar
Que escorre suave pelos meus lábios
Aquecendo meu irrequieto coração
Boa noite! Amarga e cruel solidão...
Por favor, me deixe dormir sossegado.
Com meus sonhos ébrios e inebriados
Não me acorde para sentir essa confusão
Motivada pelo descompasso da emoção...
Da profunda e indecifrável aflição.
Duo: Margareth Ribas e Hildebrando Menezes