CIÚMES – Um duo
Por vezes é falta de sexo...
Noutras ausência de nexo
Doutras é muito complexo
Quase sempre um pretexto
Bem daqueles fora do contexto
Interpretado com desleixo
Dói uma estupidez aos dois
Do portador ao receptor
É doença pior que câncer
Porque corrói e destrói a alma...
Difícil recuperar-se depois
Matando toda forma de amor
Bagunça tudo e te tira à calma
Mata por dentro, ao lado, lá fora.
O ciúme é irmão gêmeo da inveja
É verdadeira tormenta que aflora
Matando a serenidade, o prazer.
A mais genuína alegria de viver
Esconde-se no pecado da soberba
Todos os parentescos da arrogância
Pouca dosagem é tempero do amor
Está no masculino e no feminino
Onde possa existir sintoma de ardor!
Pelo que se sabe não se encontra
Nos estados vegetais e minerais
E ninguém está livre desse mal...
Mas... Ao se instalar é temporal
Completa calamidade sentimental!
Troveja! Lampeja! Braveza!
Invade o outro... Fraqueza!
Ultraja à sua privacidade
Entrando silente e insolente
No escondido recôndito da alma
Impondo a sua vaidade
Estupra à tua consciência
Usa disfarces de veleidade
Assunto a desafiar a ciência
Só se percebe num relance
No lance sutil ou passional
E faz estragos à cabeça!
É uma doença emocional
Atinge nobres amantes à beça.
Quando aparece assim depressa
Ou até mesmo lentamente...
Não se descobriu ainda a sua cura
Para este tipo de paciente indolente
O que mais se recomenda e depura
É a vacina do culto da autoestima!
Deveriam surgir grupos de ajuda
A quem perambula por aí demente
A procura urgente de quem o acuda
Precisando de indulgência urgente
Fazendo tanto mal pra si e pra gente...
Onde tudo ao lado parece logo pecado
Ensinar ao relapso a confiança no taco
Haja tolerância... Paciência... Clemência
Que resulte ao individuo ser mais natural
Para suportar tamanha moléstia irracional.
Duo: Margareth Ribas e Hildebrando Menezes
Por vezes é falta de sexo...
Noutras ausência de nexo
Doutras é muito complexo
Quase sempre um pretexto
Bem daqueles fora do contexto
Interpretado com desleixo
Dói uma estupidez aos dois
Do portador ao receptor
É doença pior que câncer
Porque corrói e destrói a alma...
Difícil recuperar-se depois
Matando toda forma de amor
Bagunça tudo e te tira à calma
Mata por dentro, ao lado, lá fora.
O ciúme é irmão gêmeo da inveja
É verdadeira tormenta que aflora
Matando a serenidade, o prazer.
A mais genuína alegria de viver
Esconde-se no pecado da soberba
Todos os parentescos da arrogância
Pouca dosagem é tempero do amor
Está no masculino e no feminino
Onde possa existir sintoma de ardor!
Pelo que se sabe não se encontra
Nos estados vegetais e minerais
E ninguém está livre desse mal...
Mas... Ao se instalar é temporal
Completa calamidade sentimental!
Troveja! Lampeja! Braveza!
Invade o outro... Fraqueza!
Ultraja à sua privacidade
Entrando silente e insolente
No escondido recôndito da alma
Impondo a sua vaidade
Estupra à tua consciência
Usa disfarces de veleidade
Assunto a desafiar a ciência
Só se percebe num relance
No lance sutil ou passional
E faz estragos à cabeça!
É uma doença emocional
Atinge nobres amantes à beça.
Quando aparece assim depressa
Ou até mesmo lentamente...
Não se descobriu ainda a sua cura
Para este tipo de paciente indolente
O que mais se recomenda e depura
É a vacina do culto da autoestima!
Deveriam surgir grupos de ajuda
A quem perambula por aí demente
A procura urgente de quem o acuda
Precisando de indulgência urgente
Fazendo tanto mal pra si e pra gente...
Onde tudo ao lado parece logo pecado
Ensinar ao relapso a confiança no taco
Haja tolerância... Paciência... Clemência
Que resulte ao individuo ser mais natural
Para suportar tamanha moléstia irracional.
Duo: Margareth Ribas e Hildebrando Menezes