LIMÍTROFE*
"Karma" em desígnio,
repto* ao destino,
sorte minha ou escapismo?
Miríade de mutantes imagens;
findado o sonho,
notei que cego é o arquiteto.
Causo em efeito,
numa incerta lei magna,
relutando um irônico desfecho....
Óbvio,
mas senil devaneio!?
*
*REPTO
s.m. Ação ou efeito de reptar;
ato ou comportamento (algo ou alguém) que se opõe.
Ação que denota desafio ou provocação.
1ª pessoa do singular do Presente do Indicativo
do verbo reptar: eu repto
Sinônimos de repto:
aguilhoada, desafiação, desafio, duelo,
emprazamento,estímulo,
incitação, incitamento, inspiração e instigação
* Limítrofe:
adj. Que se encontra localizado ou contido nos limites de algo.
Figurado. Característica daquilo que está muito perto;
o que se encontra muito próximo; vizinho.
interação, querida
Zuleika dos Reis
Cego, o arquiteto?
Não, cegos quase sempre os caminhos
quando a visão é pouca, como a minha.
Eu o digo, eu
que de arquiteta
nunca tive nada.
Eu, com propriedade o digo.
Eu, livre-docente
em ironias do destino
mas,
livre-docente aposentada,
há muito
que já não sei dar aulas
nenhumas
hoje
sequer a mim, "professora".
Eu, que só queria escapar,
ao menos,
de mim,
mas isso
nunca me foi possível,
que nunca
nenhum Deus,
nenhum deus
me outorgou tal direito.
interação,
isis inanna
Dizem que o céu é o limite,
mas há quem diga que somos nós
a razão dos caminhos,,,
São afetos, carinhos...
O amor entre aspas,
quando no coração há brasas,
festa pela fresta
que ainda o tempo nos resta,,,
Traçamos o destino,
quando o cheiro e o perfil
são pares de fios,
costurados são retalhos,
um a um são atalhos...
Quem dera pudesse ser o caminho
sem pedras e o amor entre as flores
o(a)mais belas,,,
interação, parceirinha querida:
Luisella
O que posso dizer ao destino
Pois nem sempre é com carinho
Qu´ele nos trata e eu o recrimino
Muitas vezes é um redemoinho.
Nos atira aos recifes da vida
Não há quaisquer traço de piedade
Ficamos feridos e sem saída
Em nossa vulnerabilidade.
interação,
Marta Cavalcante Paes
FRONTEIRA EMOCIONAL
Estamos na linha entre a loucura e sanidade
O limítrofe nosso de cada dia que nos protege,
Sonhamos com a eternidade,
enganos mutantes.
O nosso escapismo fronteiriço,
entre o real e o imaginário,
Vivemos as incertezas com toda certeza,
no nosso limiar.
Não sei o desfecho,
no entanto fecho a equação
com toda razão.
Não sei a causa nem tão pouco
o efeito da nossa inquietude,
Na solicitude da cegueira emocional,
por vezes irracional.
Fecundante tear confinante,
tecendo nossa prisão emocional.
Carma semelhante,
ou somos o figurante,
do teatro real,
Entre o físico e o espiritual
fico confusa afinal
Na minha culpa me desculpo,
enfim qual meu delito pontual?
A cegueira esculpida em mim
foi o portal confusional, causal.
Desnudo-me dos arquétipos,
enigmas dos paradigmas.
Alinho e desalinho meu limiar,
quero só meu ninho e descansar.
interação, amigo sonetista:
gajocosta
Soubera eu de mim fazer
Algo paupável,
suscinto e claro
Da parafernália absurda
do que penso ser
meu ser em suspenso...
interação, amigo e poeta:
Maurilio Gabaldi Lopes
FRUGAL DELÍRIO
(Trímono Gabaldista)
Aîsa* bifurcado* em duelo
Entre o ermo e o sofrer
No alto do minarete* um cego anelo*
Na certidão do amanhecer!
(*)
Aîsa* - Destino
Bifurcado* - dividido
Minarete* Torre das mesquitas
Anelo* - desejo
interação em POETRIX, poeta
Escreverati De Luca
Em tangente
ou de frente?
Como estar ante o destino?
interação,
DI MATOS
Ao Norte está a Vontade,
Ao Sul visualiza-se a Coragem.
À Leste operam:
a Sorte,
a Lei,
os Sonhos,
os desejos, (...) os amores.
À Oeste imperam: a Sensatez,
e o Juízo.
Neste mapa
o zombeteiro
DESTINO
traça as vicissitudes da vida.
Sandra Flor
*
Loucuras e devaneios,
coloca-te em esteio
perdura a ação em sustenido
e continuas em rateio
perseveras em gemido?
Oh Deus,
tape-me os ouvidos
estou moída de tanto zumbido
Beijos iluminados!
*
Grato a todos por tão ricas
interações até aqui!
"Karma" em desígnio,
repto* ao destino,
sorte minha ou escapismo?
Miríade de mutantes imagens;
findado o sonho,
notei que cego é o arquiteto.
Causo em efeito,
numa incerta lei magna,
relutando um irônico desfecho....
Óbvio,
mas senil devaneio!?
*
*REPTO
s.m. Ação ou efeito de reptar;
ato ou comportamento (algo ou alguém) que se opõe.
Ação que denota desafio ou provocação.
1ª pessoa do singular do Presente do Indicativo
do verbo reptar: eu repto
Sinônimos de repto:
aguilhoada, desafiação, desafio, duelo,
emprazamento,estímulo,
incitação, incitamento, inspiração e instigação
* Limítrofe:
adj. Que se encontra localizado ou contido nos limites de algo.
Figurado. Característica daquilo que está muito perto;
o que se encontra muito próximo; vizinho.
interação, querida
Zuleika dos Reis
Cego, o arquiteto?
Não, cegos quase sempre os caminhos
quando a visão é pouca, como a minha.
Eu o digo, eu
que de arquiteta
nunca tive nada.
Eu, com propriedade o digo.
Eu, livre-docente
em ironias do destino
mas,
livre-docente aposentada,
há muito
que já não sei dar aulas
nenhumas
hoje
sequer a mim, "professora".
Eu, que só queria escapar,
ao menos,
de mim,
mas isso
nunca me foi possível,
que nunca
nenhum Deus,
nenhum deus
me outorgou tal direito.
interação,
isis inanna
Dizem que o céu é o limite,
mas há quem diga que somos nós
a razão dos caminhos,,,
São afetos, carinhos...
O amor entre aspas,
quando no coração há brasas,
festa pela fresta
que ainda o tempo nos resta,,,
Traçamos o destino,
quando o cheiro e o perfil
são pares de fios,
costurados são retalhos,
um a um são atalhos...
Quem dera pudesse ser o caminho
sem pedras e o amor entre as flores
o(a)mais belas,,,
interação, parceirinha querida:
Luisella
O que posso dizer ao destino
Pois nem sempre é com carinho
Qu´ele nos trata e eu o recrimino
Muitas vezes é um redemoinho.
Nos atira aos recifes da vida
Não há quaisquer traço de piedade
Ficamos feridos e sem saída
Em nossa vulnerabilidade.
interação,
Marta Cavalcante Paes
FRONTEIRA EMOCIONAL
Estamos na linha entre a loucura e sanidade
O limítrofe nosso de cada dia que nos protege,
Sonhamos com a eternidade,
enganos mutantes.
O nosso escapismo fronteiriço,
entre o real e o imaginário,
Vivemos as incertezas com toda certeza,
no nosso limiar.
Não sei o desfecho,
no entanto fecho a equação
com toda razão.
Não sei a causa nem tão pouco
o efeito da nossa inquietude,
Na solicitude da cegueira emocional,
por vezes irracional.
Fecundante tear confinante,
tecendo nossa prisão emocional.
Carma semelhante,
ou somos o figurante,
do teatro real,
Entre o físico e o espiritual
fico confusa afinal
Na minha culpa me desculpo,
enfim qual meu delito pontual?
A cegueira esculpida em mim
foi o portal confusional, causal.
Desnudo-me dos arquétipos,
enigmas dos paradigmas.
Alinho e desalinho meu limiar,
quero só meu ninho e descansar.
interação, amigo sonetista:
gajocosta
Soubera eu de mim fazer
Algo paupável,
suscinto e claro
Da parafernália absurda
do que penso ser
meu ser em suspenso...
interação, amigo e poeta:
Maurilio Gabaldi Lopes
FRUGAL DELÍRIO
(Trímono Gabaldista)
Aîsa* bifurcado* em duelo
Entre o ermo e o sofrer
No alto do minarete* um cego anelo*
Na certidão do amanhecer!
(*)
Aîsa* - Destino
Bifurcado* - dividido
Minarete* Torre das mesquitas
Anelo* - desejo
interação em POETRIX, poeta
Escreverati De Luca
Em tangente
ou de frente?
Como estar ante o destino?
interação,
DI MATOS
Ao Norte está a Vontade,
Ao Sul visualiza-se a Coragem.
À Leste operam:
a Sorte,
a Lei,
os Sonhos,
os desejos, (...) os amores.
À Oeste imperam: a Sensatez,
e o Juízo.
Neste mapa
o zombeteiro
DESTINO
traça as vicissitudes da vida.
Sandra Flor
*
Loucuras e devaneios,
coloca-te em esteio
perdura a ação em sustenido
e continuas em rateio
perseveras em gemido?
Oh Deus,
tape-me os ouvidos
estou moída de tanto zumbido
Beijos iluminados!
*
Grato a todos por tão ricas
interações até aqui!