POETAS...
De encantados amores
A latentes dores cruciais...
Vagueia a alma do poeta,
Captando ocultos sinais!
Por necessidades intraduzíveis
Produz o artista sua obra...
Às vezes em sonhos aprazíveis,
Ou pelo peso que a vida lhe cobra!
Por amores impossíveis,
De sôfregos espasmos tremem...
Em células que doem,
Em ossos que até gemem!
A solidão quando é branda,
Inspira-lhe a inteligência...
A solidão quando é amarga,
Esvai-lhe a resistência!
Ser poeta é ter asas pra voar
Em viagens alucinantes...
Ter os olhos sempre em busca,
De outros seres viajantes!
Jan/13