POETAS...

De encantados amores

A latentes dores cruciais...

Vagueia a alma do poeta,

Captando ocultos sinais!

Por necessidades intraduzíveis

Produz o artista sua obra...

Às vezes em sonhos aprazíveis,

Ou pelo peso que a vida lhe cobra!

Por amores impossíveis,

De sôfregos espasmos tremem...

Em células que doem,

Em ossos que até gemem!

A solidão quando é branda,

Inspira-lhe a inteligência...

A solidão quando é amarga,

Esvai-lhe a resistência!

Ser poeta é ter asas pra voar

Em viagens alucinantes...

Ter os olhos sempre em busca,

De outros seres viajantes!

Jan/13

Lua Flor
Enviado por Lua Flor em 15/01/2013
Código do texto: T4086500
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