FÓTONS DE VERSOS
Juliana Valis
Dissipa-se a luz
No céu de candura,
No véu de amargura
Que o vento seduz...
Dissipa-se a luz
No ardor mais sincero,
No amor que só quero
Onde o tempo conduz...
E quando o momento de ser
Vem guiar-nos aos dias,
Além de todo prazer,
Além das noites mais frias,
Estará o tempo ainda em você ?
Diga-me, apenas, o que vale a saudade,
Saudade mecenas do que nunca existiu,
Neste pranto sem cor do amor que me invade,
Neste canto da dor que a tempestade não viu.
E, assim, dissipa-se a intrépida luz
Como fótons dispersos de cruz e de sonho,
Fótons de versos que a noite conduz
Ao vento que açoite o céu mais tristonho,
No amor mais intrépido, dissipa-se a luz !
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Juliana Valis
Dissipa-se a luz
No céu de candura,
No véu de amargura
Que o vento seduz...
Dissipa-se a luz
No ardor mais sincero,
No amor que só quero
Onde o tempo conduz...
E quando o momento de ser
Vem guiar-nos aos dias,
Além de todo prazer,
Além das noites mais frias,
Estará o tempo ainda em você ?
Diga-me, apenas, o que vale a saudade,
Saudade mecenas do que nunca existiu,
Neste pranto sem cor do amor que me invade,
Neste canto da dor que a tempestade não viu.
E, assim, dissipa-se a intrépida luz
Como fótons dispersos de cruz e de sonho,
Fótons de versos que a noite conduz
Ao vento que açoite o céu mais tristonho,
No amor mais intrépido, dissipa-se a luz !
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