PRISÃO NA SOLIDÃO – SERÁ SORTE?
De felicidade, suaves nuances
De gozo, apenas relances,
No sonho, irrealidades,
Na vida, somente brevidades.
Amores, os maiores e ardentes,
Apenas prazer, sem compromisso.
Festanças, prazeres inconseqüentes,
Toda a vida em constante rebuliço.
Apenas uma coisa me falta,
Companhia que possa sentir,
Inda mais em noite alta,
Que esta falta possa suprir.
Estou preso em minha solidão,
Onde os sonhos me vêm de forma incerta,
E digo, é mais cruel essa constatação
Que a realidade que a vida decreta.
Prisão nem sempre escolhida
Por quem a sofre, às vezes até a morte.
A tal, muitas vezes, lhe é impingida
Por uma simples questão de Sorte.
Riedaj Azuos - 16/09/12 – O.P.O.