DESPEDIDA
DESPEDIDA
Por Heronildo Vicente
Há neste momento
Talvez sacramento
Casual talvez, natural.
Não, nada de anormal.
Vieste sorrateiramente
Nem um pouco descrente
E debruçou se por meios
Foi tudo que queremos.
Nada além do sonho
Ir se contentar, realizando.
Tão pouco translucidar na mente
Pois amar não é ser demente.
Quem é que não erra nesta vida
Que se jogue, morras em ferida.
Pois cá, mesmo calado.
Ainda canto verso.
Não se tem por despedida
Apenas um novo ponto de partida
Portugal, moscou, quer onde for,
Nada fará diminuir este amor.