RE(FLUXO)
Vi apartados os ‘eus’, vi fragilidade.
Gotas de orvalhos empoeiradas;
pêndulos de nuvens no infinito
respingando lágrimas de chuva.
Vi o sentir dos sentidos comovidos
retidos no íntimo enclausurado
do fio do passado ressentido
nos acordes desacordados.
Vi aprisionados os sonhos,suprimidos;
sopros que adocicam a vida,
‘flashes’ que reproduzem
e aclaram o imaginário.
Vi o mundo girando,girando
sem sentido. Sentido, girando...
Giraram os ‘eus’ em re(fluxo) .
Giraram em sentido anti-horário.