Plenitude
Leveza...
Coexistir com vermes e nuvens,
num amplo sono,
numa grande beatitude.
Numa paz uniforme
de latitude e longitude.
Esgueirar-se entre a relva
e o barro
e fazer do corpo um jarro
e um alaúde.
Imprimir pensamentos no tempo
no indecifrável mistério dos planos.
E aceitar o vento
que apaga o sopro humano.
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