A POEIRA E O VENTO
Na rua dos ventos
onde as borboletas abrem suas asas
Aprecia-se cada momento
Que se desprende daquela casa
Onde a paz de uma folha branca
toma formas de uma flor e renasce da luz
Surge das frestas abertas que arranca
Aos olhos de um brilho que reluz
Desnudando restos de tempestades,
sinto os sete fôlegos do crepúsculo
E tudo se dá e se vê em tal intensidade
No formato que toca até nos músculos
Envolvendo o mundo e decifrando seus segredos.
Nesta rua diminuta e empoeirada
Comovendo a face e retirando-lhe o medo
Que estancava o sorriso escondido
Indiferente ao tempo onde as nuvens
recolhem seus apetrechos e seus trovões austeros
Dissipando os ares soturnos que entretém
Os humores repentinos e noturnos
Surgem sonoras notas de saudade em redemoinhos vermelhos
De uma poeira triste e pegajosa
Lacrimejam dissonantes sob a imagem no espelho
Dos descortinos dilacerantes das invejosas
Recobrindo a carne nesta planura
Onde o fluxo e refluxo do amor se faz ausente.
Trazendo à tona resquícios de doçura
Que a alma depura e se faz presente
Mas os gritos e as risadas ainda ecoam pelas calçadas
resguardadas pelo limo
No ladrilho surge e desponta a flor despida
Abreviada nesta chuva de versos sublimes
Salgando passos e consumindo distancias
Alimentando casa/bocas, famintas de todo beijo
Que incendeia e permeia nossas consciências
Na forma musical do choro de um solfejo
De toda ternura e de todo amor,
Porque naquela rua e naquela hora
Lá já é possível poder se depor
Para que a dor vá logo embora...
Tudo era lícito, inclusive viver e amar.
Duo: Luciah Lopez e Hildebrando Menezes
Na rua dos ventos
onde as borboletas abrem suas asas
Aprecia-se cada momento
Que se desprende daquela casa
Onde a paz de uma folha branca
toma formas de uma flor e renasce da luz
Surge das frestas abertas que arranca
Aos olhos de um brilho que reluz
Desnudando restos de tempestades,
sinto os sete fôlegos do crepúsculo
E tudo se dá e se vê em tal intensidade
No formato que toca até nos músculos
Envolvendo o mundo e decifrando seus segredos.
Nesta rua diminuta e empoeirada
Comovendo a face e retirando-lhe o medo
Que estancava o sorriso escondido
Indiferente ao tempo onde as nuvens
recolhem seus apetrechos e seus trovões austeros
Dissipando os ares soturnos que entretém
Os humores repentinos e noturnos
Surgem sonoras notas de saudade em redemoinhos vermelhos
De uma poeira triste e pegajosa
Lacrimejam dissonantes sob a imagem no espelho
Dos descortinos dilacerantes das invejosas
Recobrindo a carne nesta planura
Onde o fluxo e refluxo do amor se faz ausente.
Trazendo à tona resquícios de doçura
Que a alma depura e se faz presente
Mas os gritos e as risadas ainda ecoam pelas calçadas
resguardadas pelo limo
No ladrilho surge e desponta a flor despida
Abreviada nesta chuva de versos sublimes
Salgando passos e consumindo distancias
Alimentando casa/bocas, famintas de todo beijo
Que incendeia e permeia nossas consciências
Na forma musical do choro de um solfejo
De toda ternura e de todo amor,
Porque naquela rua e naquela hora
Lá já é possível poder se depor
Para que a dor vá logo embora...
Tudo era lícito, inclusive viver e amar.
Duo: Luciah Lopez e Hildebrando Menezes