Na noite

Companheira das madrugadas, da escrivaninha velha, do lápis e papel.

Da janela vejo as pequeninas luzes brilhando incessantemente no céu.

Companheiras fieis, iluminam meus tristes versos escritos no papel.

Uma leve brisa adentra a pequena janela, acaricia meu rosto tristonho.

Levanto da cadeira e vou até a sacada da varanda, aprecio a noite.

A brisa passeia nos galhos das árvores, acariciam as folhas timidamente.

No jardim os jasmins exalam perfume por toda parte, que suavidade.

Volto para a escrivaninha, rabisco o papel, os versos se soltam no ar.

Leio em voz alta, pergunto a noite se ela gostou do meu versejar.

Silêncio, não ouço nada, a brisa parou, os galhos não balançam,

Saiu de novo na sacada e sou recebida com o som de aplausos.

As estrelas, os jasmins, emocionados aplaudiam a mim...

A brisa tinha saído levando o som de meus versos ,

Quanta emoção sentir com tamanha homenagem

Que resposta linda dos amigos que todas as noites

Me fazem companhia e me ajudam a escrever...

Jacinta Santos

11/12/12

Jacinta Santos
Enviado por Jacinta Santos em 11/12/2012
Reeditado em 11/12/2012
Código do texto: T4030245
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