SEMENTES DO ADEUS
De repente... Árduo é o fogo,
Homens desesperados... Dementes!
Tortuosos olhos de serpentes... Ao jogo,
Injustos e certeiros... Delinquentes!
Como balas que desacocham... Sem ternura!
Fitadas... Alienadas a boca dura da ilusão!
Tormentos... Desacertos... Desventuras...
Sombras... Desencantos e Descomunhão!
Seguidores dos temores e das trevas...
Noites... Sem estrelas e sem luas!
Sonhos entrelaçados que vos levas...
Pelas trilhas... Sem esquinas e sem ruas!
Esperança dispersada... À visão do inútil,
Despidas vidas... Árduas sementes do adeus!
Contidas... Vencidas... Pela razão do fútil...
Apartadas para sempre... Do juízo de Zeus!
Autor: Valter Pio dos Santos
Dez-2012