SOLIDÁRIA

No peitoral florido da janela,
Uma faceta,
Misteriosa, bela,
Silenciosa borboleta,
A me observar... e ela,
Percebe que minh'alma está avessa,
Que eu stou perdido,
Percebe o triste sentido,
Da minha realidade,
Causado Pela saudade.
Com suas asas transparentes,
Solidariamente,
Tenta me consolar,
Fazer a minha alma fluir,
Se soltar na límpida manhã,
De primavera,
Retira de si,
Suas cores - me oferta,
E fica ali; à espera...
Que algo em mim aconteça.
Por isso é chamada de irmã,
Dos poetas.