Sal da terra

Sopro de saudade

hoje bate minha porta...

sons, luzes... cidade,

o mar que verde foste

sossobra em asfalto morta,

renascendo em vaidade,

do peito libertas, cansada,

diesel, gasolina, adrenalina,

em versos cante vida...

bardo escudeiro, avante,

repentista, lamparina,

lavrador, navegante,

caminhoneiro, sob trincões

andantes, sob o mesmo céu

de aves, utópicos, aviões,

o firmamento e o menestrel,

livres sob a mesma tela,

cibernética? audiovisual?

na forma de governos,

a fome, a seca, o mal

numa aldeia de corvos,

chão sedento, avidez,

água, matéria... e sal

numa estufa de aridez,

esperança e insensatez...

02 de dezembro de 2012

Dr Niedson Medeiros
Enviado por Dr Niedson Medeiros em 02/12/2012
Código do texto: T4016667
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.