Mais uma conclusão...
Há quatorze bilhões de anos
Sou um jogo de xadrez.
Sem dia, hora ou mês
Passado, presente e futuro
No tabuleiro que me projetei.
Também sou toque de bilhar.
Os traços da minha tez
São os mesmos que vislumbro
No futuro do futuro
De onde retornarei.
O mundo gira, destorce e, estoura!
Uma supernova eclode
E se refaz. Tudo vira lavoura!
Mas...
Quando o planeta explodir
Sopa cósmica na imensidão,
Da mistura que se repartir
No breu da escuridão,
Serei novamente eu!
Como um sonho ao sono retorna
Das brumas do cosmo virei,
Absurdamente aforo a reforma
Nesse mundo que inventei.