Incessante apelo...
Ouça-me,
Sou a canção que toca teus ouvidos
A devolver-te alento e a ternura.
Quando nas horas pálidas, tormentos
Da triste sina de ti, criatura.
- Ouço-te,
Tua voz melódica acaricia-me
Como um afago que traz vida
Quando entristecido sinto-me
Revitalizo sentido em guarida
Quanto querer a força que te escapa
Adoraria devolver-te em tempo
Trago detalhes gestos e quimeras
A transformar-te os maus agouros
- Ouvir-te é sentir-se então revigorado
No colo seguro e eterno do infinito
Por onde as almas puras transmutam
Onde realizo meus sonhos mais bonitos
Sou teu sonhar ardente aonde o momento
Chega a sonhar-te o sonho do aconchego
Sou guardiã e ouço teus apelos
Quando acaso, ocaso se achega
E os derradeiros raios trás dos morros
Morrem à beira da escura noite
- Percebo que tua canção só me sossega
Deixa meu peito leve e em plena festa
Fico cativo ao som que emana e não nega...
Ao contato e encantos da alma dos poetas
Ilumina minha noite escura e fico à entrega
De sentimentos belos como o dos profetas
Sou a possível forma que encontrei,
De acender-me diante a tua treva
Sou estrela em noite que te afaga
E norteia teus passos tortuosos
Insisto em ser a mão que tanto aspiro
Que fosse a tua mão a ser meu guia
- Sinto-me iluminado diante desse brilho
Sem temores de enfrentar a cruel solidão
Porque tenho a fonte pura dos teus rastilhos
Fagulhas que acendem o fogo do coração
Que toca e cala fundo todos os gatilhos
Em forma de projeto da melhor sensação
Toma-me,
Teimo em ser-te amada
Em teus braços quero ser ninada
Abraça-me, que te serei, quem sabe, a lua
Bem cheia e brilhante no teu céu...
- Tomo-te,
Como quem a recebe e ama intensamente
No mimo dos abraços ternos e cálidos
Que abre um luar tão belo e extasiante
E faz nascerem poemas em duos intrépidos
Sinta-me,
Sou o sussurro do vento que arrepia
Sou as batidas fortes cadenciadas
De um coração que jorra sentimento
Tua muralha, se preciso for.
- Sinto-te
No murmúrio que vem dos coqueirais...
Na brisa do mar e das ondas orquestradas
Que beijam a areia e aliviam os meus ais
Quebrando minhas resistências entaladas
Venho de longe em sôfregos tropeços
De um caminhar errante, uma utopia
Por tentação de ter o amor primeiro.
- E a recebo como a dádiva do recomeço
De quem encontra uma sábia parceria
A dialogar belas palavras de nostalgia
Sou mistura de gênio e de fada,
Sou insensata no jeito faceiro
Já me escapei de furacões gigantes
- Vislumbro em ti uma sabedoria divina
Até no que pensas ser um ato absurdo...
Percebo a mensagem mais linda do mundo
Arrebatei imensidão de ondas,
Mas quero esse amor ainda seja
Busca incessante de ter e ser amada...
- Tentei versar como quem aqui ronda
No mesmo tom, ritmo, cadência, embalo...
Apenas no intuito de alegrar a nossa vida.
Duo: Maria das Graças Araújo Campos e Hildebrando Menezes
Ouça-me,
Sou a canção que toca teus ouvidos
A devolver-te alento e a ternura.
Quando nas horas pálidas, tormentos
Da triste sina de ti, criatura.
- Ouço-te,
Tua voz melódica acaricia-me
Como um afago que traz vida
Quando entristecido sinto-me
Revitalizo sentido em guarida
Quanto querer a força que te escapa
Adoraria devolver-te em tempo
Trago detalhes gestos e quimeras
A transformar-te os maus agouros
- Ouvir-te é sentir-se então revigorado
No colo seguro e eterno do infinito
Por onde as almas puras transmutam
Onde realizo meus sonhos mais bonitos
Sou teu sonhar ardente aonde o momento
Chega a sonhar-te o sonho do aconchego
Sou guardiã e ouço teus apelos
Quando acaso, ocaso se achega
E os derradeiros raios trás dos morros
Morrem à beira da escura noite
- Percebo que tua canção só me sossega
Deixa meu peito leve e em plena festa
Fico cativo ao som que emana e não nega...
Ao contato e encantos da alma dos poetas
Ilumina minha noite escura e fico à entrega
De sentimentos belos como o dos profetas
Sou a possível forma que encontrei,
De acender-me diante a tua treva
Sou estrela em noite que te afaga
E norteia teus passos tortuosos
Insisto em ser a mão que tanto aspiro
Que fosse a tua mão a ser meu guia
- Sinto-me iluminado diante desse brilho
Sem temores de enfrentar a cruel solidão
Porque tenho a fonte pura dos teus rastilhos
Fagulhas que acendem o fogo do coração
Que toca e cala fundo todos os gatilhos
Em forma de projeto da melhor sensação
Toma-me,
Teimo em ser-te amada
Em teus braços quero ser ninada
Abraça-me, que te serei, quem sabe, a lua
Bem cheia e brilhante no teu céu...
- Tomo-te,
Como quem a recebe e ama intensamente
No mimo dos abraços ternos e cálidos
Que abre um luar tão belo e extasiante
E faz nascerem poemas em duos intrépidos
Sinta-me,
Sou o sussurro do vento que arrepia
Sou as batidas fortes cadenciadas
De um coração que jorra sentimento
Tua muralha, se preciso for.
- Sinto-te
No murmúrio que vem dos coqueirais...
Na brisa do mar e das ondas orquestradas
Que beijam a areia e aliviam os meus ais
Quebrando minhas resistências entaladas
Venho de longe em sôfregos tropeços
De um caminhar errante, uma utopia
Por tentação de ter o amor primeiro.
- E a recebo como a dádiva do recomeço
De quem encontra uma sábia parceria
A dialogar belas palavras de nostalgia
Sou mistura de gênio e de fada,
Sou insensata no jeito faceiro
Já me escapei de furacões gigantes
- Vislumbro em ti uma sabedoria divina
Até no que pensas ser um ato absurdo...
Percebo a mensagem mais linda do mundo
Arrebatei imensidão de ondas,
Mas quero esse amor ainda seja
Busca incessante de ter e ser amada...
- Tentei versar como quem aqui ronda
No mesmo tom, ritmo, cadência, embalo...
Apenas no intuito de alegrar a nossa vida.
Duo: Maria das Graças Araújo Campos e Hildebrando Menezes