Nirvana
Infernalmente sofro de um mal!
Que me queima em labaredas eternas;
Deixando minh'alma em cinza e cal...
Tornando-me o pior de entre as feras!
Mil demônios! Em diferentes castigos!
Me açoitam com prazer brutal.
Já do inferno transpus os postigos...
Eles me lanham e banham com sal!
A meta é me tornar um deles!
Com ódio destrutivo e vão.
Querem sistematicamente me fazer tão reles!
Unificando-me na irmandade da destruição.
Eles açoitam numa gana insana!
Arrancando-me os mais pungentes ais,
Mas tenho a esperança de atingir o nirvana...
Me sublimar! Alcançar o Pai.