Nirvana

Infernalmente sofro de um mal!

Que me queima em labaredas eternas;

Deixando minh'alma em cinza e cal...

Tornando-me o pior de entre as feras!

Mil demônios! Em diferentes castigos!

Me açoitam com prazer brutal.

Já do inferno transpus os postigos...

Eles me lanham e banham com sal!

A meta é me tornar um deles!

Com ódio destrutivo e vão.

Querem sistematicamente me fazer tão reles!

Unificando-me na irmandade da destruição.

Eles açoitam numa gana insana!

Arrancando-me os mais pungentes ais,

Mas tenho a esperança de atingir o nirvana...

Me sublimar! Alcançar o Pai.

POETADADOR
Enviado por POETADADOR em 01/03/2007
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