AO IRMÃO NO ETÉREO
AO IRMÃO NO ETÉREO
Foste o que não foste face a face
Foste dor, sofrer de alegria.
Não trilhavas o véu da aliança,
Mas foste um grilhão na companhia.
Eras tudo aos teus. – que te amavam,
Eras nada, a face de quem via.
Só cativavas a amizade e o afeto,
Pois tinhas o dote que persuadia!
Não imaginavas, ah! Quem dera!
O amor de cada um no peito ardia.
Levaste nossa vida quando o embargo
Te acolheu no vão da terra fria!
Ah! Senhor meu Deus quanto desgaste,
Férrea erosão. -a própria cor da agonia!
Mas o fanal que nos guia na tormenta não se apaga:
- Serás a sarça que não consumia!