Simples sensibilidade
Simples sensibilidade
Que destoa mil possibilidades.
Encantador leque de segredos
Que desabrocha no seio da inocência.
Pobre, pobre inocência
Tão vulnerável
Tão bela.
Resigna-se diante da encruzilhada
Do mau
Do mau não vê nada.
Procrastina-se diante do conhecimento
Além da pureza
Além da pureza que a faz viver.
E que beleza
Oh beleza grandiosa que reside no princípio
No aconchego do nascer da sensação
Que permite ir adiante
Sempre constante
Em direção ao amor.
Seja esta a verdade
Dentre todas as torrentes
Seja dada por merecimento
É assim que deve ser.
E se morre a inocência?
Não morre
Da alma nunca se separa
Mas do medo se afasta.
Inocência que não enxerga
Não ouve
Só sente, sente
Sente apenas o que precisa sentir.