Sem destino
Hoje meu espírito resolveu sair por aí
Vagando na madrugada
Em busca de... nada.
Subiu lépido ao infinito
pra com os astros conversar
do humilde ao mais bonito
com todos queria estar
Depois buscou nova lida
do outro lado da vida.
Alí achegou-se à beira
de espíritos amigos,
novos ou mais antigos
já em viagem derradeira.
Pegou carona, em seguida,
nas asas do meu amor
E, leve como uma flor
tocou-lhe face adormecida
Voltou revigorado, em tranqüila calma
Alojou-se novamente em minh'alma
transferindo-me a bagagem
recolhida nessa viagem.