Poesia e poeta

Ah, poesia! Não deixemos a alma compungida, demo-lhe alento

Falaremos-lhe de luz, em ensejado momento, falaremos de amor

Não rimaremos com dor, é uma rima pobre!

Falaremos de sobre as nuvens, com ardor!

Ah, poesia! Não deixemos a alma compungida, demo-lhe alento

Não falaremos de lamento, falaremos de ternura

Falaremos lá d’altura, lá do píncaro estrelado

Estelífero e silente, assim calado, demo-lhe voz, demo-lhe rosto

Damo-lhe sorriso, vivo e com gosto, damo-lhe verso bem acabado

Ah, poesia! Não deixemos a alma compungida

Insuflamo-lhe vida, entusiasmo lhe damos

E não tenhamos malícia, no olhar só encanto

Não somos anjo nem santo, porém o céu almejamos.

Valdecir de Oliveira Anselmo

01/11/2007

Poema extraído do livro: ANSELMO, Valdecir de Oliveira. Recendência. Rio de Janeiro: Litteris, Quártica, 2008.

Mais POEMAS e mais LITERATURA em:

http://valdecirdeoliveiraanselmo.blogspot.com.br

Participe das minhas ENQUETES LITERÁRIAS nesse blog

Valdecir de Oliveira Anselmo
Enviado por Valdecir de Oliveira Anselmo em 25/10/2012
Código do texto: T3951642
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.