Poesia e poeta
Ah, poesia! Não deixemos a alma compungida, demo-lhe alento
Falaremos-lhe de luz, em ensejado momento, falaremos de amor
Não rimaremos com dor, é uma rima pobre!
Falaremos de sobre as nuvens, com ardor!
Ah, poesia! Não deixemos a alma compungida, demo-lhe alento
Não falaremos de lamento, falaremos de ternura
Falaremos lá d’altura, lá do píncaro estrelado
Estelífero e silente, assim calado, demo-lhe voz, demo-lhe rosto
Damo-lhe sorriso, vivo e com gosto, damo-lhe verso bem acabado
Ah, poesia! Não deixemos a alma compungida
Insuflamo-lhe vida, entusiasmo lhe damos
E não tenhamos malícia, no olhar só encanto
Não somos anjo nem santo, porém o céu almejamos.
Valdecir de Oliveira Anselmo
01/11/2007
Poema extraído do livro: ANSELMO, Valdecir de Oliveira. Recendência. Rio de Janeiro: Litteris, Quártica, 2008.
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