Era mar...
Era mar que estendia ondas suaves
De paz infinda em corpo dilacerado
Tudo se transforma até os entraves
Que prendem os loucos apaixonados
É ternura por toda a orla dos meus olhos.
Há que se vencer a saga dos desesperados
A soltar dos grilhões das cruéis masmorras
Ao nos libertar desencadeie atos motivados
A estampar o riso antes que a gente morra
Aquela era uma dessas saudades...
Das reminiscências de uma vida obscura
Que toda vez que dizem... Logo acendem
As luzes do interior da sua noite escura
A te deixar com a paz de quem transcende
Um mundaréu de estrelas no céu do coração.
Era uma dessas certezas de que a própria vida
Dá seu jeito perfeito... A favorecer a realização
Como a nos dizer que apesar das despedidas...
Haverá novas chegadas a renovar a interação
Sempre arruma maneiras para nos aproximar
As almas irmãs, esses anjos vestidos de gente...
Estão por aí passeando sua pujança de espírito
A permitir o magnetismo... A unir intensamente
Imã que une corpos e seus múltiplos fragmentos
Que tornam tudo possível, mais fácil e mais feliz.
A nossa temporada de aulas e recreios nesse mundo.
Fall & Hilde