LÚCIDO DELÍRIO
Existe um ponto neutro
Entre dois pontos quaisquer,
O que se instala no centro
E outro onde você quiser.
Quando se executa uma ação,
Tudo, tudo pode ser previsto,
Às vezes, não pelo coração,
Que se fechou em compromisso.
E como é bom delirar
Em plena consciência sã,
Deixar a mente devanear
Sem se precisar de um divã.
O limite é você quem sabe,
Entre a loucura e a razão,
É querer que não se acabe,
Enquanto houver pulsação.
Se ser louco, é sonhar acordado,
Podem me chamar assim,
Sonho, e queria Ter sonhado,
Desde que me entendi por mim.
Estabeleça sempre o limite
P’rá não cair em demência,
Delire, é direito que te assiste
Em sã e plena consciência.
Nova União – 16/10/06 - Riedaj Azuos