...Primeiro Amor...
Namo, Namo

 
Lembro-me quando ouvi a sonoridade de teu nome...
Busquei-te no rio de águas turbulentas de meu ser...
Fostes fogo devorador, consumindo a injustiça
E condenando minha inglória Humanidade...


E esta era a verdade:
Seriamos eternamente separados
Soberbo não seria teu escravo e tu não abririas mão de ser meu Deus...
O mataria em minha vida por conta de nossa semelhante natureza
Serias tu o eterno soberano
E eu o rebelde acuado na sombra de tua grandeza...

Tão frágil em nossa guerra santa me vi...
Tão parecido contigo, Deus, eu me percebi...
E na compaixão que devotei a minha arrogância
Teus olhos brilharam para mim...
Ajoelhe-me e te adorei para lembrar-te
Que morríamos um no outro por ignorância...

-Lembra-te de mim existindo em ti...
Lembra-te que posso amar...

Minha cabeça abaixou-se...

-Deus... Se quiserdes, podes me matar...

Nunca mais vi tua face...
Mas te amei por cada caminho que passei
E perante cada deus que me curvei
Lembrei que tu existias em meu ser...
Todos os deuses então eu deixei
para te reerguer dentro de mim...


Hoje voltas tu, de braços dados com os deuses que me ensinaram orar...
Olha-me novamente e me devota gratidão...
Pois cavalgando na luz, tento domar furiosos cometas
Tudo por ti... Para conquistar o teu amar...

 
Noah Aaron Thoreserc
Enviado por Noah Aaron Thoreserc em 05/10/2012
Código do texto: T3917932
Classificação de conteúdo: seguro