Bem há, sol em ti.
Bem singular em raios encantados
O sol alcança a alma viril abatida
Transforma os ventos em enviados
Balançando sua estrutura cansada
Através de sussurros bem elaborados
Será o movimento da amorosidade?!
Onde o momento influencia a colina
No ápice há o concerto do ser
Que ninam em versos as rosas
Que dissolve a angústia do ter
Dando-nos o poder dessa prosa
A provar do nosso bem querer
Que ao amor só nos resta ceder
E refresca a secura das rochas
Porque as rosas precisam do sopro.
Do afago terno, sutil e gostoso.
Aos mistérios e segredos do bem
Porque tudo vem a quem é dadivoso
As belas dores se acalmam no além
Aos que vivem o eterno ser prazeroso
Ferve na curiosidade o sinal da vida...
O estímulo sem intenção... Aspiração da rima!
Forma-se assim um poema que não se lapida
Vestido do seu melhor fascínio e suas esgrimas
E ainda lhe digo... Antes da nossa despedida...
Se há esse bem tão intenso, que mal conterá?
Viaje nessa tua loucura... Porque bem lhe fará!
Duo: Lúcia Cláudia Gama Oliveira e Hildebrando Menezes