DIVAGAÇÕES
Nos descaminhos da vida
Vou trilhando minha sorte
Em plena e findável corrida,
Na pista certa da morte.
Vai se morrendo aos pedaços,
A cada passo, um pouquinho,
Às vezes deixando marcas, traços,
Na jornada de volta ao ninho.
Cada amor, cada paixão,
Perdida, esquecida no tempo;
Cada ente querido afastado,
Por motivos, às vezes alheios à intenção,
Transforma-se em mudo lamento,
Que deixam o coração trespassado.
No ganha e perde da vida,
Somos perdedores graduais,
A ganhamos somente uma vez
E a cada hora vivida/perdida,
Não recuperaremos jamais.
A vida deve ser aproveitada
No seu momento presente.
Ninguém tem a data marcada
Do tempo que tem pela frente.
Nova união – 08-10-05 - Riedaj Azuos