O VÉU NEGRO DA NOITE
O poente se faz presente
Nas águas do rio Arno
Devagar o Véu negro
Desce por toda Firenze
Sombra e treva
A tudo invade sem treguá
Hora de vir à tona
Lembranças guardadas
Da alma, saltam fantasmas
Escapam pelos pensamentos
E sopram tristes lamentos
Todos eles despertos
E bem encobertos
Pelas trevas da noite
Que cobre a bela Toscana
(Foto da autora: Rio Arno, Florença)