A cosmologia do amor (buraco negro)
Um movimento incessante
Uma interação de matéria-antimatéria.
Gerando o embrião da vida.
Um buraco negro no coração da
Via láctea dos corações loucamente,
Eternamente, apaixonados.
Morte e vida são duas faces da mesma moeda.
A dinâmica de um campo sem amor
Com um agente externo
Que contém partículas que fundamenta a sua existência.
Esse monstro cósmico (buraco negro)
Devora tudo que se aproxima.
Energia, amor, ódio, culpa, soberba...
Capaz de curvar a estrutura espaço-tempo,
Pois para os que amam, o amor é eternidade.
O amor é a mais sutil e poderosa energia gravitacional.
Não culpe o ódio ele é uma de nossas substâncias essenciais
Só não tolere a intolerante a antitudo, crueldade.
O ódio é o sentimento mais próximo do amor,
Pois um dia foram irmãos.
Morte e Vida são os lados da mesma face.
Comentário (se quiser pode pular o que vou escrever): A idéia loca de escrever esse poema com a temática física-espacial veio quando eu estava lendo a revista Scientifica American Brasil, de setembro, que veio com a matéria de capa Buraco Negro. Tem um pouco de filosofia também.