o azul de Belzebu
penetrando no azul
do oceano de Netuno,
eu me uno ao vento sul,
pois no mar jamais me engano
meu prazer é soberano
quando enfim encontro o fundo
e nesse mundo me inflamo
vou a pique, perco o rumo
mas não fico sob o pano
que se estende lá por cima
pra cobrir meu desengano
subo e enfrento o fim do ano
sou cigano Belzebu
Rio, 06/09/2006