ÓBVIO...
Às vezes viajo
Com os verdes dos meus olhos
Na imensidão, a me levar além...
Sinto meu coração sufocado pulsar
Dentro do peito, apertado!
Como uma bomba, um relógio
A marcar seus determinados tempos!
Apenas como enigmas na escuridão
Passam, correndo apresados!
Na imaginação ouço gritos estridentes
De enlouquecidas guitarras!
Ouço sons melodiosos e ecoantes
Que percorrem, pairando no ar!
Penetrando pelos meus tímpanos,
Dando ritmos as incandescentes estrelas...
Que reluzem em meus verdes olhares,
Fazendo-me sonhar...
Como pura magia, surge o amor...
Vem como serenas gotas ao bel-prazer!
A impulsionar meu ego clarificado
Com a fertilidade da minha imaginação!
Tal qual uma doce e terna sensação,
Como a suavidade dos sons d’uma bela canção!
Aguçados, ecoam a nutrir meus ouvidos...
Óbvio, a palavra refrão!
Então, meus verdes olhos acordam e vão...
Set-2012
Autor: Valter Pio dos Santos