ÓBVIO...

Às vezes viajo

Com os verdes dos meus olhos

Na imensidão, a me levar além...

Sinto meu coração sufocado pulsar

Dentro do peito, apertado!

Como uma bomba, um relógio

A marcar seus determinados tempos!

Apenas como enigmas na escuridão

Passam, correndo apresados!

Na imaginação ouço gritos estridentes

De enlouquecidas guitarras!

Ouço sons melodiosos e ecoantes

Que percorrem, pairando no ar!

Penetrando pelos meus tímpanos,

Dando ritmos as incandescentes estrelas...

Que reluzem em meus verdes olhares,

Fazendo-me sonhar...

Como pura magia, surge o amor...

Vem como serenas gotas ao bel-prazer!

A impulsionar meu ego clarificado

Com a fertilidade da minha imaginação!

Tal qual uma doce e terna sensação,

Como a suavidade dos sons d’uma bela canção!

Aguçados, ecoam a nutrir meus ouvidos...

Óbvio, a palavra refrão!

Então, meus verdes olhos acordam e vão...

Set-2012

Autor: Valter Pio dos Santos

Valtin Kbça Dipoeta
Enviado por Valtin Kbça Dipoeta em 14/09/2012
Reeditado em 14/09/2012
Código do texto: T3882335
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