Clausura

Cingido um fio amarelo na parede,

a palavra se pinta guache,

sonha ser o remédio da culpa

mas apenas escreve e foge rouge.

Cingido um fio amarelo na parede,

se avoluma o pensamento

ciente de ser o silêncio respondido,

pálido,tão somente cala e vira romance.

Cingido um fio amarelo na parede,

torneia a chama do querosene,

ardente e próxima de apagar-se

a vida se passa como telha quebrada.

Poema publicado também na página pessoal do autor Blog VERDADE EM ATITUDE (www.VERDADEmATITUDE.com.br).

Thiago Azevedo
Enviado por Thiago Azevedo em 05/09/2012
Reeditado em 05/09/2012
Código do texto: T3867560
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