Homens ao Mar

Quando os nós se desatam e as percepções se ampliam

Os cacos se reagrupam compondo a unicidade

Inteiriço é o ser e não deve padecer de loteamentos escarpados

O fio horizontal escorre sobre a face, seu sal também é alimento

Eis que o mar em sua infinita salmoura, é fonte de vida e divagações

E o homem ao lançar sua rede, captura a promessa de dias melhores

Trazendo a estibordo, sonhos prateados sem o opaco das ilusões

Pois ainda que intangível, os oníricos delírios quando bem sonhados...

Tornam-se pureza em sua máxima concretude

Homens ! Lancemo-nos ao mar, na certeza do batismo que cura...

...E das lágrimas não derramadas a serem resgatadas daquele naufrágio...

Leonardo Borges
Enviado por Leonardo Borges em 05/09/2012
Código do texto: T3866346
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.