Homens ao Mar
Quando os nós se desatam e as percepções se ampliam
Os cacos se reagrupam compondo a unicidade
Inteiriço é o ser e não deve padecer de loteamentos escarpados
O fio horizontal escorre sobre a face, seu sal também é alimento
Eis que o mar em sua infinita salmoura, é fonte de vida e divagações
E o homem ao lançar sua rede, captura a promessa de dias melhores
Trazendo a estibordo, sonhos prateados sem o opaco das ilusões
Pois ainda que intangível, os oníricos delírios quando bem sonhados...
Tornam-se pureza em sua máxima concretude
Homens ! Lancemo-nos ao mar, na certeza do batismo que cura...
...E das lágrimas não derramadas a serem resgatadas daquele naufrágio...