Alimentos Projetados

Entre os vitrais escorre a chuva, em mandalas furta-cor

E o céu que as projeta, caçoa do sol feito criança traquina

Selando amigavelmente a alternância, surge o máximo projetor

Com seus raios ofuscantes, que é alimento e vitamina para a vida

Eis que o solo agradece, molhado e sob os olhos que raiam

Pois se a noite é o vestido do dia, o chover é lençol a forrar as superfícies

Toca-me luz, sacia com o brilho a derme que é tua

Para que as gotículas mandatárias do verdejar, hidratem os meus bosques...

Leonardo Borges
Enviado por Leonardo Borges em 02/09/2012
Reeditado em 03/09/2012
Código do texto: T3862131
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