LETRAS VORAZES
Juliana Valis
As letras escrevem tão-somente em ti
E fazem de mim, constantemente, um verso
Que nunca, sim nunca, vou ler aqui,
Neste precipício de dor que é todo meu inverso...
As letras brincam já sem coração,
Onde os tempos vão apenas transcender
A mesmice tola do verso sempre vão,
Como universo atroz que encontrar você,
Além do precipício de qualquer verão...
Ah, meu sonho era apenas só rimar
Todo verso mais tristonho com esta simples chama
Que tende sempre a ser maior que o mar.
Transcendendo o vácuo de quem sempre ama,
Vencendo a dor que o tempo comportar !
E eis que as letras roubaram minha voz,
No delírio atroz de apenas sempre ser
Bem maior em tudo que exisitir em nós,
Bem além do tempo que nos convencer
A ser sentimento nesta chama atroz !
E, assim, um réquiem que clama, algoz,
Pediu ao vento que eu pudesse ter
Todas sós estrelas existindo em nós,
No afã de vê-las, amor, em você,
Como dor que brada no vácuo mais veloz...
Juliana Valis
As letras escrevem tão-somente em ti
E fazem de mim, constantemente, um verso
Que nunca, sim nunca, vou ler aqui,
Neste precipício de dor que é todo meu inverso...
As letras brincam já sem coração,
Onde os tempos vão apenas transcender
A mesmice tola do verso sempre vão,
Como universo atroz que encontrar você,
Além do precipício de qualquer verão...
Ah, meu sonho era apenas só rimar
Todo verso mais tristonho com esta simples chama
Que tende sempre a ser maior que o mar.
Transcendendo o vácuo de quem sempre ama,
Vencendo a dor que o tempo comportar !
E eis que as letras roubaram minha voz,
No delírio atroz de apenas sempre ser
Bem maior em tudo que exisitir em nós,
Bem além do tempo que nos convencer
A ser sentimento nesta chama atroz !
E, assim, um réquiem que clama, algoz,
Pediu ao vento que eu pudesse ter
Todas sós estrelas existindo em nós,
No afã de vê-las, amor, em você,
Como dor que brada no vácuo mais veloz...