ABANDONADOS
Em ritmo aventureiro,
Novas e constantes descobertas,
Fazemos nos nossos corpos,
Como pinturas rupestres,
Eternizadas em sagradas,
Enigmáticas, e encantadas cavernas.
Nos lagos dessas profundezas,
Resistem os momentos de inquietação,
Vestem brilhos de estrelas as emoções,
Que já não tinham esperança do reviver,
Quando abandonados em terra estranha,
Como condenados por se amarem.
Engano desfeito pelo amanhecer,
Em perfeita harmonia cósmica,
De tanta felicidade não poder acreditar,
Que foram escolhidos um para o outro,
Pela grandeza da bondade divina,
Que no silencio fez tão belo reencontro.
Dedicado a nós dois.