SONETO AO AVESSO
Juliana Valis
Meu Deus, por quê ?
Por que me condenaste a escrever,
Se eu apenas precisava rir ?
Por que me deste esta névoa de estrelas,
Se meus olhos mal podem abrir
As dúvidas, no ardor de vê-las ?
Não sei se faço o inverso de tudo em mim,
Não sei se amasso o verso ao maior quadrado,
Não sei se o estado do clamor, no fim,
É chama do amor que clama pelo verso errado...
Céus, se sou nada, e apenas nada,
Por que fui condenada a escrever sem paz ?
Se o amor é chama além de toda estrada,
Por que minha alma pede sempre um verso a mais ?
Juliana Valis
Meu Deus, por quê ?
Por que me condenaste a escrever,
Se eu apenas precisava rir ?
Por que me deste esta névoa de estrelas,
Se meus olhos mal podem abrir
As dúvidas, no ardor de vê-las ?
Não sei se faço o inverso de tudo em mim,
Não sei se amasso o verso ao maior quadrado,
Não sei se o estado do clamor, no fim,
É chama do amor que clama pelo verso errado...
Céus, se sou nada, e apenas nada,
Por que fui condenada a escrever sem paz ?
Se o amor é chama além de toda estrada,
Por que minha alma pede sempre um verso a mais ?