Foi em observância que senti um  meu lado ruim
Um lado tingido em nanquim 


Foi num instante disperso que anoiteci
Olvidando meus sóis
Embotando o olfato

E o orvalhado mato estava ali
Tão perto da mão...
Mas perdi tato e visão 


Malquerer de viver...



E por temer não ver fim ,virei-me do avessso 
Ora deixo qu'escorra
Qu'este mal resseque e morra

Ora busco um fim
Num  fim de mundo

Um fim mudo
Um fim  afim
Num mundo sem fim


Mas isto não é morrer
Porque morrer não é simples assim

Morrer é de dentro pra fora
Morrer é não me descrever
Calar minha mão
Meu passo 

Morrer...é seguir sem me saber...
Sem m'escolher...
Adah
Enviado por Adah em 17/08/2012
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