Pégasus (O cavalo dos poetas)

A face do encanto a ternura oscula!

O sonho deambula como um ébrio a flanar!

Ouve-se o ciciar da brisa aprazível!

E o ser se enternece, sensível, e a candura a exalar!

A ternura oscula do encanto a sua face!

E estreita, em terno enlace, num amplexo sagrado!

O ser, por fim divinizado, quase que vislumbra Deus!

Pois nos versos seus Nele se introjeta, ensimesmado!

A ternura oscula a face do encanto!

Volvo ao meu recanto, recôndito e encantado!

Onde há fadas e um cavalo alado no qual monto e cavalgo!

Na busca sempre de algo, esse impalpável, sublime. Não um tesouro aviltado!

Valdecir de Oliveira Anselmo

19/05/2012

Valdecir de Oliveira Anselmo
Enviado por Valdecir de Oliveira Anselmo em 27/07/2012
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