UM POEMA IMORTAL
Não quero um poema vazio,
Plastificado,embalado para viagem
Quero um poema vivo,parido,
Após longa gestação
Não quero um poema alheio,esquálido,
Despido de sentimento
Quero um poema instigante,
Inquietante,arrebatador
Não quero um poema mudo,indolente
Mas sim, melodia envolvente
Como os acordes de um violino
Para ser ouvida nos recônditos da alma
Quero um poema sem razão,
Sem nada de concreto
Tecido em sutilezas
Pintado como uma tela de Monet
Quero um poema imprevisível,alado
Cujos versos nos façam flutuar
Acima dos horizontes
Um poema aventureiro
Quero um poema revelador
Despido nas entrelinhas
Um poema que fique gravado
Para além das retinas
Quero um poema inteiro,
Um poema de verdade,
Que floresça sereno
No jardim da eternidade
Não quero um poema vazio,
Plastificado,embalado para viagem
Quero um poema vivo,parido,
Após longa gestação
Não quero um poema alheio,esquálido,
Despido de sentimento
Quero um poema instigante,
Inquietante,arrebatador
Não quero um poema mudo,indolente
Mas sim, melodia envolvente
Como os acordes de um violino
Para ser ouvida nos recônditos da alma
Quero um poema sem razão,
Sem nada de concreto
Tecido em sutilezas
Pintado como uma tela de Monet
Quero um poema imprevisível,alado
Cujos versos nos façam flutuar
Acima dos horizontes
Um poema aventureiro
Quero um poema revelador
Despido nas entrelinhas
Um poema que fique gravado
Para além das retinas
Quero um poema inteiro,
Um poema de verdade,
Que floresça sereno
No jardim da eternidade