Cello

Um cello em concerto à frente da orquestra...

Me provoca sensações infinitas...

Minha alma torna-se pérola saída de ostra...

Como se encontra-se ouro entre bauxita.

O som em registros graves,

Deixa meu ser etéreo...

Sinto-me numa nave...

Sinto-me sidéreo.

Os movimentos se sucedem

Em sons intermitentes...

Meus eus todos bebem,

Em deleite fremente.

Sons de um amor cristão...

Sons em mim profanados!

Sons rasgando o coração...

Sons em mim amalgamados!