Para um puro sentimento
O encanto perpassa, permeia e se imiscui!
N’alma e conflui, melifluindo no álveo da ternura!
E um lampejo de candura atavia o sentimento!
Instigando o pensamento a flanar pelo recanto aprazível da brandura!
A alma se torna leve, então!
E o coração pulsa num ritmo harmonioso!
Todo o ser em gesto garboso então se porta!
A alma então conforta um simples gesto oloroso!
Aquece como um cálido ósculo na gelidez inclemente!
A alma se sente estreitada ao encanto!
E num recanto aprazível onde a ternura adeja!
Há uma excelsa leveza que se insufla no imo de um sentimento tão santo!
Valdecir de Oliveira Anselmo
09/07/2012