SEM RIMA 259.- ... não leiam: incorreto ...

Num foro da Galiza,

alguém evocou não sei que do extermínio

que o reino bourbónico está a executar

contra as pessoas lusófonas da Terra...

Então, sem quase o pretender,

lembrei, pobrinho de mim!,

num dos Congressos da Lusofonia,

realizados por volta dos anos 90

do século passado ou talvez antes

em aulas cedidas pela Faculdade de Económicas

da Universidade de Santiago de Compostela

(na de "filoloXía" era e é quase impossível...),

me permiti comparar as situações,

sangrante, do Timor Leste

(naqueles tempos ainda invadido

pela Indonésia) e a, aparentemente não sangrante,

da Galiza.

Houve quem se sentiu quase

ofendido e quem quase me acusou de exagerar...

quer dizer, de mentir.

Acho que ainda pode haver testemunhas

que podem testemunhar aquilo que eu disse.

O tema (ou teima) do extermínio (sic ou SIC),

referido em primeiro termo à Galiza

(lusófona, a única que ainda é Galiza), mas não só,

é tema que venho de longe ruminando e tratando.

Se alguém, pessoa ou grupo, procura

o extermínio de alguém, pessoa ou grupo,

é porque, dantes, se tem declarado inimigo

desta pessoa ou grupo.

E isso é o que o reino

bourbónico, autoproclamado militarmente

como detentor rapinante da "españolidad

hispanófona" em exclusivo,

é para as Comunidades oficialmente "bilingues"

ou não só hispanófonas (a Galiza,

Euskal Herria ou País Basco, Catalunha).

Como tem dito um esclarecido inimigo

do português galego a respeito do confronto

de "isolacionistas", que o reino assume,

e "reintegracionistas", que o reino pretere,

"esto es una guerra".

Na guerra há confrontados

inimigos e desses ganha a guerra

quem mais inimigos elimina, extermina, mata.

Se admitirmos que a "guerra das línguas"

no reino bourbónico não é cruenta hoje

(foi-o e em muito diferentes ocasiões),

deveremos estimar que é guerra incruenta,

sim, mas levada adiante com premeditação,

aleivosia e "diurnidade";

não há nocturnidade

nesta guerra, tudo está mais do que claro

e esclarecido... para aquele que não feche os olhos

nem da inteligência nem da cara.

Será este do extermínio projetado,

promovido e executado pelo reino bourbónico

(a "xunta de Galicia" faz parte, é reino

bourbónico; não é galega!: outra das minhas

velhas teimas...)

ponto de arranque

do meu livro "Temas de Política Linguística",

se algum dia vier à lume...

Então, já serodiamente

talvez, poderei explicar tudo isto e mais...

ainda que, a meu ver, há pouco a explicar se for certo

que a evidência é o objetivo do conhecimento

racional: mais evidente do que o extermínio

da Comunidade lusófona na Galiza (espanhola)

não há... salvo, talvez, o extermínio da Humanidade

que estão a executar os "mercados"...

da Humanidade e não apenas

dos PIGSI e da própria

União Europeia.

Enfim...