BRILHO
A lua brilhante surge, só,
Única, altiva e somente lua,
Sem estrela alguma ao redor,
Sem nenhuma companheira sua.
Mas mesmo assim, brilha...
Assim se faz na vida.
São tantos que brilham sós,
Sem nenhuma alma querida
Que possa ou queria ouvir sua voz.
Quem sabe com o passar do tempo,
As companhias não surjam,
Incentivadas pelo relento,
E calor e amizade tragam.
Porém, enquanto não surgem,
É certo, não deixará de brilhar,
Seja só, ou em companhia de quem
Chegue mais tarde para consigo partilhar.
Pois o brilho é inerente
A quem nasce para ser luz,
Porém, não a todos é condizente,
Emitir luz, luz que brilha,
Irradia e reluz.
Riedaj Azuos -11/04/09