O LAGO DAS VAIDADES

Oh! Gravidade que nos faz reféns

É como se olhássemos para o nosso espelho

E dentro dele estivéssemos reclusos

Ao sairmos da frente ganhamos os olhos da liberdade

Mais a sensação de estar preso continua lá

Como a vaidade para o narcisista está

Na frente do lago do espelho

Tudo ali plasmado em seus olhos

Remendado como num jogo de quebra cabeça

Peças sem encaixe

Jantar sem sobremesa

Em cada pergaminho vai se formando

Uma esquina traçada

Uma metamorfose engessada

Uma peça vai se encaixando

No espelhado reflexo do nada

Oh! Espelho quantos já se

Afogaram no teu lago de vaidades...

Jasper Carvalho
Enviado por Jasper Carvalho em 27/06/2012
Código do texto: T3748082
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