Jardins à meia-luz
Entre o sul e o norte
um altar bordado
sob estrelas...
Entre o oriente e ocidente
jardins à meia luz,
exalam nobreza.
Os filhos da aurora
abastecem seus celeiros
pois que a vida é um sopro
entre estações,
um veraneio.
Mas só o amor
abastece por inteiro.
Sucedem-se os refúgios da alma...
e a esperança
vem exaurida pelos caminhos,
mas a lembrança das asas
será seu norte,
seu ninho.
E jardins à meia-luz
preparam veredas à aurora.
Entre risos e cantos
abastecem de encanto
o coração que voa agora...
(Direitos autorais reservados. Lei 9.610 de 19.02.98)