NADA ACALMA
As horas da alma
São aquelas intensas
Imensas
Onde espinhos e flores
Dedilham espaços
Num mesmo compasso.
Faz tempo que a alma
Perdeu sua calma
E quebrou do relógio
Os ponteiros
Segue ela, vagando
De léu em léu
Em busca de um céu.
Por ora a alma
Só conhece o umbral
Vaga por lá
Sem saber
Quanto tempo está
Conhece de perto a dor
Do desamor.
Asila na essência
A vontade de ir em frente
Em busca das horas de luz
Mas, a sua volta
Somente momentos
Eternos de sombra
Que a reduz.
Segue sem rumo, a alma
Num ritmo que
Nada acalma.
Gravado em seu
Perispírito
Ações e sensações
Vividas
Em horas vazias,
Ou cheias
De pura fantasia.
Com ânsia, a alma
Busca apagar
O que tatuou
Na essência do seu sentir
Mas resignada
Hoje sabe
Que somente
Plantando uma flor
No lugar de cada
Espinho que fincou
Poderá encontrar
A serenidade
(Foto da autora- Nunca havia visto um relógio do lado de fora de casa - Williamsburg)
As horas da alma
São aquelas intensas
Imensas
Onde espinhos e flores
Dedilham espaços
Num mesmo compasso.
Faz tempo que a alma
Perdeu sua calma
E quebrou do relógio
Os ponteiros
Segue ela, vagando
De léu em léu
Em busca de um céu.
Por ora a alma
Só conhece o umbral
Vaga por lá
Sem saber
Quanto tempo está
Conhece de perto a dor
Do desamor.
Asila na essência
A vontade de ir em frente
Em busca das horas de luz
Mas, a sua volta
Somente momentos
Eternos de sombra
Que a reduz.
Segue sem rumo, a alma
Num ritmo que
Nada acalma.
Gravado em seu
Perispírito
Ações e sensações
Vividas
Em horas vazias,
Ou cheias
De pura fantasia.
Com ânsia, a alma
Busca apagar
O que tatuou
Na essência do seu sentir
Mas resignada
Hoje sabe
Que somente
Plantando uma flor
No lugar de cada
Espinho que fincou
Poderá encontrar
A serenidade
(Foto da autora- Nunca havia visto um relógio do lado de fora de casa - Williamsburg)